Radiação Ionizante

Para entender um pouco mais sobre a radiação ionizante, precisamos separá-las inicialmente pela sua origem: natural ou artificial. As radiações de origem natural surgem de fenômenos que ocorrem no interior de um átomo. Sabemos que um átomo é composto basicamente por elétrons, prótons e nêutrons, e que ele pode ser completamente especificado pela fórmula: , na qual imagen corresponde ao símbolo do elemento químico, A ao número de massa, dado pela soma do número de nêutrons e prótons do núcleo, e Z ao número atômico, que é igual ao número de prótons do núcleo.

Dependendo da quantidade de energia que está agregada ao núcleo podemos classificá-lo em estável ou instável. A estabilidade de um núcleo é identificada pela razão entre o número de nêutrons (N) e de prótons (P) que ele possui (N/P). Normalmente, elementos com baixos números atômicos (Z<20) apresentam maior estabilidade quanto mais próxima de 1 for essa razão. Já para os elementos estáveis com números atômicos maiores, esta razão aumenta e se distancia de 1. Estes comportamentos podem ser analisados na figura abaixo, sendo que os núcleos instáveis geralmente se afastam desta linha de estabilidade.

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Os núcleos instáveis são também chamados de radioativos. Eles possuem energia em excesso e liberam esse excedente para alcançar um estado de menor energia. O processo de liberação de energia ocorre pela emissão radiação ionizante em forma de partículas (a ou b) ou em forma de ondas eletromagnéticas (radiação gama).

Já a tão conhecida radiação-X, não é originada pelo núcleo atômico, trata-se de um tipo de radiação produzida artificialmente pelo choque de elétrons em materiais alvos de alto número atômico.

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